Procuro-te toda a noite
Mas sem nunca te encontrar
Dou voltas e mais voltas
Já não sei onde vou parar
Dentro do nosso abrigo
Passo horas a ver o luar
Ao meu lado
Somente um saco de rebuçados
Tiro mais um
Na tentativa de adoçar esta amargura
Que trago entranhada no coração
Mas a noite continua amarga
Acabo por parar
Nesse lugar único
Cheio de recordações
E como que por coincidência
Na rádio passa aquela musica também única
Olho a lua mais uma vez
E fecho os olhos
Na esperança de um dia os abrir
E que ela tenha trocado
Este saco de rebuçados...
Bruno Cristóvão
PS: Agradeço às cascatas da Fróia, pois foram elas que me fizeram companhia nesta noite e me ajudaram a deitar para fora toda esta angustia e sofrimento ...
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